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Girls Just Wanna Have Funds

Performance dos fundos geridos por mulheres, algumas mulheres que gerenciam bilhões e a os benefícios da diversidade cognitiva no mercado financeiro.


The phone rings in the middle of the night

My father yells what you're gonna do with your life

Oh daddy dear you know you're still number one

But girls they wanna have funds

Oh girls just wanna have.

That's all they really want

Some funds

As mulheres já são maioria nas universidade, mas continuam encontrando maiores dificuldade de conseguir emprego. Se olharmos para ventures capital, hedge funds, fundos de criptomoedas e demais setores do mercado financeiro, veremos que a presença feminina é sempremuito baixa. Se focarmos no crème de la crème da gestão do dinheiro, as mulheres quase não existem.

Por que existem tão poucas mulheres a frente de fundos? As mulheres não entregam performance? Homens são melhores investidores do que mulheres? What fuck is going on?

Liderança das Mulheres em Fundos de Investimento


A presença feminina no mercado financeiro sempre foi notavelmente baixa, mas os números em algumas áreas dentro das finanças são no mínimo, absurdos. De acordo com a Morningstar, menos de 10% dos portfólios de mutual funds, hedge e exchange-traded funds (ETF) são geridos por mulheres.

E os números são parecidos para outros tipos de fundos. Se olharmos para private equity, venture capital, real estates ou private debt, as mulheres em nível senior não passam de 11% em nenhum dos casos.





Em 2018, apenas 19.3% dos funcionários de fundos de hedge eram mulheres, mas os números são ainda piores se olharmos para aqueles cargos que são responsáveis pela tomada de decisão na alocação dos fundos. 48% dos cargos de relação com investidores são ocupados por mulheres, mas apenas 10% das mulheres estão diretamente envolvidas com a gestão do portfólio.


Um estudo publicado pela New York Times mostrou um cenário parecido para os mutual funds. A presença de mulheres varia de 6% a 30% noss 25 maiores fundos desse tipo.

Brad Barber e Terrance Oden são autores conhecidos por seus estudos sobre o a questão do gênero nos investimento. Um de seus trabalhos, chamado ‘’Boys will be boys: Gender, overconfidence, and common stock investment’’ mostrou uma diferença substancial entre as despesas e os índices de rotatividade dos fundos geridos por homens e dos fundos geridos por mulheres.

Segundo o estudo, as mulheres gastam menos administrando seus fundos e a rotatividade de seus investimentos é também muito menor. As gestoras mantêm suas posições de investimento por mais tempo. E essa tendência que não muda em períodos de recessão ou crescimento do mercado.

Um levantamento realizado pela Morningstar também mostrou que as mulheres são mais propensas a serem titulares da CFA, sinalizando que estão mais bem qualificadas para as funções do que os homens. O resultado dessas diferenças é que nos últimos anos, o desempenho dos fundos geridos por mulheres foi igual ou superior aos fundos masculinos.



Apesar da baixa presença feminina, mas performance equalizada ou superior, as mulheres a frente dos fundos encontram maiores dificuldades com a captação de dinheiro, iniciando a maior parte de seus empreendimentos com valores muito abaixo do que aqueles realizados pelos homens.

DIVERSIDADE COGNITIVA

Nos últimos anos, muito tem se falado sobre os benefícios da diversidade cognitiva. A ideia é que equipes multidisciplinares, com pessoas de diferentes gêneros e etnias podem ser responsáveis por produzir melhores resultados, dado a amplitude dos pontos de vistas presentes nessas equipes.

O desempenho superior das empresas com métricas mais altas de mulheres na liderança (WIL) tem fortalecido cada vez mais essa perspectiva. As empresas da Fortune 500 com conselheiras se saíram melhor do que aquelas sem, quando se trata de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE). O desempenho foi ainda maior entre as empresas com pelo menos três mulheres no conselho. Além disso, as empresas com diretoras tiveram um desempenho melhor em vários critérios, incluindo o desempenho do preço das ações .


As Mulheres que gerenciam bilhões

Apesar dos números desanimadores, não podemos deixar de citar e apresentar o rosto de algumas das mulheres que administram bilhões ou trilhões de dólares.

Kathy Murphy

Presidente da Fidelity Personal Investing, uma unidade da Fidelity Investments, Murphy dirige a parte de investimento individuais da Fidelity e supervisiona os US $ 2 trilhões em ativos de clientes.



Leda Braga

Carioca e CEO da Systematica, um fundo quantitativo que gerencia cerca de US $ 10 bilhões. Braga é conhecida como ‘’queen of the quants’’. Antes de fundar a Systematica em 2015, Braga foi gestora da BlueCrest Capital, maior fundo da BlueTrend.



Samantha Greenberg

Atualmente, Samantha é gestora de Portfólio da Citadel, um fundo de hedge multiestratégia responsável por US$ 32 bilhões. Antes, Greenberg era responsável pelo Margate Capital, um fundo de hedge long/short.



Jane Buchan

Co-presidente executiva do Paamco Prisma, um dos maiores fundos de hedge do mundo, Buchan é responsável por gerenciar US$ 30 bilhões. Buchan também foi CEO do Martlet Asset Management, um fundo de equity privado.




A ideia é que partir do exemplo dessas mulheres e da ampliação da percepção sobre a performance dos fundos e das empresas geridas por mulheres, possamos acompanhar a transição desses números, rumo a uma maior equalização das mulheres a frente de grandes fundos e companhias.

Leituras Indicadas

Boys will be boys: Gender, overconfidence, and common stock investment

50 Leading Women in Hedge Funds 2019

Fund Managers by Gender: the Global Landscape

Women in Private Equit

A Trillion-Dollar Question:Why Don’t More Women Run Mutual Funds?

The first comprehensive study on women in venture capital and their impact on female founders https://techcrunch.com/2016/04/19/the-first-comprehensive-study-on-women-in-venture-capital/

''Todos os modelos estão errados, mas alguns são úteis".
George Box
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